domingo, 24 de maio de 2009

Há Diferença de fidelidade na reprodução do audio ???

O master em fita magnética (35mm) ou até mesmo em LPs de 78 RPM (utilizados quando a master original não mais existe) passa por um filtro (analógico) que retira somente os chiados mais perceptíveis e equaliza o som, mas em nada diminui a qualidade do áudio do master. Este processo é essencial pelo fato de que se o áudio do master for diretamente para o software, a restauração não terá qualidade, o software terá problemas em reconhecer tantos problemas ao mesmo tempo e acabará confundindo áudio com chiado. Os profissionais que fazem remasterizações consideram o restauro de gravações de orquestras (seja de score ou não) mais complexos, pois se trabalha com nuances muito sutis que se não forem tratadas de forma correta acabam sendo suprimidas, e a gravação perde a qualidade sonora originalmente proposta. Um master em fita magnética tem a vida média de 2 anos, a partir deste tempo precisa ser restaurado. Depois de remasterizado, o áudio é gravado em masters digitais, neste processo ocorre como se estivesse se fazendo uma master de uma gravação digital de hoje. Quando se remasteriza tendo como fonte as masters em fita magnética, a nova master digital será do mesmo tipo das usadas nas gravações digitais de hoje; no caso de LPs, acetatos 78 RPM ou outra fonte que não tenha muita fidelidade, a master digital será um CD regravável (diferente dos usados comercialmente) de alta qualidade ou DDP (fita de 8mm que grava em formato digital, serve para fazer gravações de reserva).


Alta fidelidade é a reprodução de áudio feita por um aparelho de som com a maior fidelidade possível ao som real. Para tal, deseja-se minimizar os efeitos de ruídos e distorções.
Os aparelhos de som de alta fidelidade utilizam o conceito minimalista em que se acredita que quanto menos estágios tiver entre o som captado, gravado, reproduzido e amplificado, menos interferências ele vai ter em relação ao original e maior será a fidelidade.
Os aparelhos de som antigos de alta fidelidade são considerados vintage pela raridade (toca-discos LP ou vinil) e por não mais serem fabricados (como os gravadores de rolo), sendo muitas vezes a qualidade sonora melhor do que os aparelhos convencionais atuais, dentre outros motivos.
Tipos de Suporte para Gravação de Som
ADAT, Disco de goma-laca (acetato) ou de 78 rpm, Disco de vinil, Bobina (Fita de Rolo), Cassete, Cartucho, DCC, DAT, CD, DVD, Mini-Disk, Super Audio CD (SACD), Equipamentos de Áudio, Amplificadores eletrônicos.
Em alta fidelidade o Amplificador é um aparelho eletrônico que eleva os níveis de tensão dos sinais de áudio. É muitas vezes empregado para designar o conjunto preamplificador e amplificador de potência ou o Amplificador Integrado. Preamplificador é o estágio de um amplificador de áudio que recebe o sinal da fonte sonora, tais como o gravador cassete (tape deck), o receptor (receiver)e o toca-discos (turntable) de baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal suficientemente elevado para excitar o amplificador de potência.
Para se ouvir o disco, desde o início, a agulha é colocada na borda externa do disco. As velocidades de rotação do prato podem ser de 16, 33 e 1/3, 45 ou 78 RPM (Rotações por minuto), dependendo do modelo do toca-discos e do disco que será tocado.
Bobine é um método de gravação de som que utiliza uma fita de material plástico, com uma cobertura metálica magnetizável, desenvolvido em 1934. É dos métodos de gravação e reprodução sonora mais fiáveis, sendo ainda hoje utilizado nos estúdios profissionais ou para audição de alta fidelidade em residências.
O gravador de bobines é assim chamado pois a fita se encontra armazenada num carreto ou carretel, sendo desenrolada e, após passar pelas cabeças de leitura e/ou de gravação, é enrolada novamente em outro carreto. Estes dois carretos são peças separadas, desse modo o manuseio dos mesmos é desconfortável, trabalhoso e sujeito ao acúmulo de poeira.
Os tamanhos das bobines são variáveis, sendo que as mais usadas são de de 15 ou 17 cm de diâmetro.

Esse sistema deu origem à fita cassete, que é menor e mais prática, pois é um sistema selado.
O cassete é um tipo de gravação de áudio lançado oficialmente em 1963, invenção da firma holandesa Philips, que era basicamente o mesmo que a gravação em bobines, só que os carretos e todo o mecanismo de movimento da fita se encontrava encerrado numa caixa plástica, facilitando o manuseamento e a utilização. De facto, permitia substituir e rodá-la sem se ter que rebobinar toda a fita. Além disso o seu tamanho, 10cm X 7cm, numa caixa plástica diminuia drasticamente o espaço ocupado.

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